segunda-feira, outubro 02, 2006

Mapa em Barca de Alva, das barragens do Rio Douro

Kicas......

Kicas, em Barca de Alva.
Se o virem perdido no rio, Já sabem, è proprietario da embarcação ( Big Joon ) , e´o maior navegador do rio............
nota: este dia andava sem o seu colete .....

a malta em Barca de Alva

Quando precisarem de água em Barca de Alva, já sabem!!!
têm que ir ter c a senhora das casas de banho e pedir a mangueira emprestada, para abastecer os barcos ok!! luz tb não tem è levar geradores.

Caminho de Espanha...

Belo dia 14 de Agosto, quando a malta partia para Espanha..
Passagem junto do Rio Arda, seguida para Carrapatelo....

Pedro Patornilho .....

Belos banhos no Tâmega!!!!

Nelson no seu melhor !!!

Quando se tem tempo, para passear os amigos ...

Xico nas suas calmas a navegar em economia!!!!

Que belo dia, em que o xico ia a descontrair no rio com o seu barco, agora estamos mal ... só chuvaaaaaaaaa....

sábado, setembro 30, 2006

barco Hugo e paisagem Rio Douro (fotos João Moreno)


Após tainada no rio Tâmega

O Rio Douro


O rio Douro (Duero) é um rio que nasce em Espanha, na província de Sória, nos picos da Serra de Urbião (Sierra de Urbión), a 2.080 metros de altitude e atravessa o norte de Portugal. A foz do Douro é junto à cidade do Porto. Tem 850 km de comprimento.
Segunda a história o seu nome deriva do seguinte: - Nas encostas escarpadas, um rio banhava margens secas e inóspitas. Nele rolavam, noutros tempos, brilhantes pedrinhas que se descobriu serem d´ouro. Daí o nome dado a este rio: Douro.

A UNESCO designou em 14 de Dezembro de 2001 a região vinhateira do Alto Douro (45°68' N, 5°93' W) na lista dos locais que são Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural.

A Bacia Hidrográfica do Douro tem uma superfície de aproximadamente 18710 km²
Nasce na Espanha, nos picos da serra de Urbión, (Sória), a 2080 metros de altitude e tem a sua foz na costa atlântica, na cidade do Porto. O seu curso tem o comprimento total de 850 km. Desenvolve-se ao longo de 112 km de fronteira portuguesa e espanhola e de seguida 213 km em território nacional. A sua altitude média é de 700 metros. No início do seu curso é um rio largo e pouco caudaloso. De Zamora à sua foz, corre entre fraguedos em canais profundos. O forte declive do rio, as curvas apertadas, as rochas salientes, os caudais violentos, as múltiplas irregularidades, os rápidos e os inúmeros "saltos" ou "pontos" tornavam este rio indomável. Aproveitando o elevado desnível, sobretudo na zona do Douro internacional, o desnível médio é de 3m/km, a partir de 1961, foi levado a cabo o aproveitamento hidroeléctrico do Douro.
Com a construção das barragens, criaram-se grandes albufeiras de águas tranquilas, que vieram incentivar a navegação turística e recreativa, assim como a pesca desportiva. Excluindo-se os períodos de grandes cheias, pode dizer-se que o rio ficou domado definitivamente.
No seu curso, entre Bemposta e Picote, pode ser visto, nas suas águas espelhadas, tudo o que rodeia este ambiente: as nuvens, o sol, (que queima os olhos, reflectido na água), os montes, as fragas, as aves (patos, garças, águias, abutres, gaivotas). Nas fragas mais altas podem ser vistas aves de rapina, guardando os seus ninhos.
Por outro lado, no rio, espécies indígenas, como o escalo, a enguia e a truta, têm sido dizimadas ou pela pesca à rede descontrolada e/ou pela modificação das condições ambientais (parte do ano estão perto do limite de resistência de algumas espécies). Após a construção da barragem, foi feita a introdução da Carpa que, podendo atingir acima dos 20 kg, tem a propriedade de se alimentar de tudo, fazendo a limpeza das barragens mesmo em condições precárias de oxigenação das águas. Mais recentemente, surgiram o Achigã, a Perca, o Lúcio (peixes carnívoros) e o Lagostim vermelho, (todos eles originários de outros países). Pode ainda encontrar-se, com abundância, a boga e o barbo e até mexilhão (idêntico ao do mar).
Porém, passar junto a fragas gigantes, tingidas de várias tonalidades, pela separação de fragmentos de rocha, causadas por dilatações e contracções bruscas, motivadas pelo clima, é esmagador.
Viajando até junto do Douro, que serpenteia entre as arribas, pode ver-se onde vivem e/ou nidificam abutres, grifos, águias, pombos bravos, andorinhas, etc., e nas ladeiras do mesmo, a perdiz, a rola, o estorninho, o melro, o papa figo, etc.
Dentro das matas de zimbros, estevas, carvalhos, sobreiros e pinheiros e outras variedades de vegetação das encostas do Douro, podem ainda encontrar-se espécies cinegéticas, que são uma das maiores riquezas naturais da região: o corso, o javali, o coelho, a lebre, o lobo, a raposa, o texugo, a gineta, etc.
O Rio Douro foi, e é, uma fonte de riqueza para a região e para a aldeia. Antigamente, fazia mover as azenhas que se espalhavam nas suas margens, tais como as azenhas do Sr. António Luís, dos Fróis, dos Melgos e dos Velhos, permitia a pesca, irrigava campos ou enchia os poços das melhores hortas de Bemposta, existentes perto deles, onde se cultivavam as novidades e as árvores de fruta, base de sustento das populações. Mais tarde, com o aproveitamento hidroeléctrico, Bemposta passa a contribuir para a riqueza nacional, distribuindo energia eléctrica ao país. Proporcionou também maior abundância de peixe, através das albufeiras, criando alguns postos de trabalho com a pesca profissional, a que se dedicaram algumas famílias.